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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Meio Aéreo (...)

É segredo,
É tudo um enredo,
O que vai nessa cabeça? Até tenho medo.
Faças o que fizeres lembra-te, não sou nenhum brinquedo.
Sou um ser humano com sentimentos que rebenta como torpedo,
Por vezes não sou o melhor, serei o degredo?
Terei no lugar do coração um rochedo?
Sei lá, mas sou burro como um penedo,
Tudo me corre mal, Deus ajude-me, será bruxedo?
Todos me apontam o dedo,
Estou perdido numa floresta repleta de arvoredo,
Está escuro mais ainda é cedo,
Tenho receio de me picar de novo no silvedo (...)

É mistério,
Isto é um caso sério,
Eu erro uma vez, condenado como se fosse por adultério.
Eles erram várias vezes e nada? Há diferença de critério!
Por vezes dou por mim a dar voltas ao cemitério,
Um dia irá cair sobre mim o meu próprio império,
E serei julgado num grande ministério.
Será que valerá a pena pedir extradição para outro hemisfério?
Tudo que sai da minha boca é tomado como impropério,
Um dia destes acho que só paro num necrotério
Com tanto dispautério até acabo por me perder
E com este reverbério, adeus, foi um prazer (...)

Felipão Gomez ®, sê original ;)

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